Seguidores

sábado, 25 de novembro de 2017

EUROPOLITIQUE: Seulement "LUANDEX"


Recintando a revista “Forbes” existem 6.100 milionários angolanos, entre 1 e 10 milhões de dólares; e, entre 1.000 e 10.000 milhões de dólares, nada menos, de 320 multimilionários.

Um total de quase 7.000 angolanos com grande capacidade financeira. Todavia, a lista de grandes contribuintes angolanos, em 2015, soma somente 524 cidadãos, ou, empresas. 

Claro que nestes grandes contribuintes entram empresas e milionários, que à imitação do antigo dirigente Damásio, andam de “Ferrari” ou declaram rendimentos mínimos, ou melhor dito, são capazes de dar 1 milhão de dólares ao “Glorioso” para jogar em terras angolanas, para não dizer que o “jacto particular” estava disponível para “poisar” na Luz.

A única empresa de relevo nacional e internacional, segundo um anterior ministro angolano, é a Sonangol. Claro que existem muitas empresas, a começar pelos diamantes, mas das 140.000 empresas, em 2015, surgem, com um registo, apenas 42.000; e, somente perto de 12.000 micro, pequenas e médias empresas aparecem registadas, num universo total, pouco credível, de 800.000 empresas, aliás, num País de 26 milhões de habitantes.

Angola, com um P.I.B., perto da ordem dos 102 mil milhões de dólares está longe dos 294,8 mil milhões da África do Sul, o que leva o atual Presidente de Angola, João Lourenço, a dizer que o “país do Arco-íris” tem uma economia 4 vezes superior à angolana. Não é, somente, a riqueza, é também, a sua organização, herdada do império britânico, ainda que a África do Sul, a nível da energia (electricidade, gaz e petróleo) possa depender de Angola e Moçambique.

A África do Sul, apesar das suas contradições sociais, é o “único país europeu” instalado no seu Meridional, responsável por 10% de toda a riqueza africana, que nos seus montes raianos utiliza a informática. Angola e Moçambique herdaram uma administração territorial, um sistema de finanças e conservatórias, que desprezaram, porque a terra é do Estado.   

 No tempo da “Cortina de Ferro”, os intelectuais ou cientistas russos, quando vinham a Paris eram acompanhados de um espião, mas, presentemente, quando um investigador sul-africano vai a Moçambique é acompanhado de um segurança.

O sistema social e económico angolano, quando fizer um uso correto dos meios informáticos, certamente que resolverá quase ou parte de 50% dos seus problemas, para uma maior justiça fiscal e social, numa sociedade desigual, cujo produto “per capita” ultrapassa os 4.000 dólares, por ironia e desconforto da estatística.

Sem comentários:

Enviar um comentário

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...