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domingo, 26 de fevereiro de 2017

EUROPOLITIQUE: Um "Jornal de Angola" mais doce


Acusado, muitas vezes, de ser uma “correia de transmissão da política governamental”, o “Jornal Expresso”, em Portugal faz referência a um “Jornal de Angola mais doce”, menos agressivo e fazendo quase apelo a um certo consenso.
O papel da imprensa como “processo de credibilidade” atravessa interesses camuflados que desvirtuam os chamados “jornais de referência” (liberdade e autonomia de imprensa, em que as fontes jornalísticas são respeitadas). A camuflada ou aberta ideologia reaparece como o “azeite à flor da água”.
Mas, esta “doçura” do Jornal de Angola irmana-se nos amplexos que unem o povo angolano e português, condenados a entender-se tal é a sua fraternidade.
Nos momentos difíceis, esta irmandade não pode ser descurada, e, por isso, as linhas de crédito foram anunciadas.
O processo de desenvolvimento da democracia é lento, envolve o desenvolvimento de culturas em que os “direitos e deveres” caminhem para uma maior consagração de cada ser humano e da sua “personalidade jurídica”, com direitos e deveres.
Evocar os tais “500 anos”, - “como não posso falar”-, são tempos que já deviam ter sido ultrapassados com as democracias, quer angolana, quer portuguesa.
Angola tem recursos naturais e humanos, que fazem parte da sua riqueza, não só material, como cultural. (Na história perduraram as civilizações com cultura e valores).
O etnocentrismo, muitas vezes, procura ver o outro dentro da sua cultura. Às vezes, os “princípios e valores” divergem, segundo as respectivas culturas. Mas, a porta do diálogo deve estar sempre aberta, apesar das diferenças.
 “Somos iguais”, mas, ao mesmo tempo “somos diferentes”, por isso o único caminho é fazê-lo caminhando.

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