Se o turismo vai de vento em popa em
Espanha, em 2016, os gastos turísticos ascendem a 77.625 milhões de euros de
receitas. No entanto, o “cluster galego do automóvel” que pretende defender as
suas prerrogativas, tem um concorrente nortenho que avança lentamente nos seus
calcanhares. O exponente máximo da indústria automóvel que começou em Vigo com
a modesta montagem de 17 automóveis, é a estrela máxima do seu êxito
automobilístico, que exporta com o máximo êxito, mas ressente-se de alguma concorrência.
Ultimamente, as facilidades concedidas
pelos municípios nortenhos com a abertura de parques industrias tem facilitado a
implementação de várias empresas neste domínio do automóvel. Acresce-se, ainda,
uma certa baixa de salários da parte nortenha para que “nuestros hermanos
galegos” ressintam a concorrência. Algo que parece que lhes está a fugir.
Daí que a “Axenda Galicia-Industria 4.0”
procure desenvolver alternativas para captar novos investimentos, e, sobretudo,
reter o exponencial que já detém.
Estas
duas regiões, tanto a “Galiza da antiga emigração”, como a “abandonada e
populosa zona nortenha”, que tanto penaram pelo desenvolvimento, devem conjugar e comungar
interesses conjuntos, para que esta saudável rivalidade traga bons frutos para ambas as comunidades, que historicamente ainda conservam muitas deficiências no caminho da prosperidade.
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