Nos oito homens mais ricos do mundo, apresentados num painel da televisão brasileira Record, Amancio Ortega figurava em segundo lugar, após Bill Gates.
Apesar dos estudos das desigualdades sociais de
Portugal não revelarem quantificações acerca dos mais ricos e as classes
desfavorecidas, em Espanha um recente estudo demonstra que 14,2 milhões de
espanhóis equivalem à riqueza acumulada dos seus três homens mais ricos:
Amancio Ortega, dono da empresa Inditex, mais conhecidas em terras lusas pela
Zara, e sua filha Sandra Ortega, e o presidente da comercial Mercadona Juan Roig, que se vai instalar em terras lusas.
A classe mais rica de Espanha, na ordem do 1% arrecada mais de 27,4% da sua riqueza total.
(Em Portugal, apesar de 1339 novos milionários de um milhão de dólares em 2016, somente atinge os 0,006%, situando-se na fasquia de pouco mais de 54.000 afortunados).
Apesar de um crescimento na ordem dos 3% em Espanha, o dinheiro encaminha-se para a classe mais rica, de forma que a classe mais pobre espanhola, na ordem dos 30%, é equivalente à riqueza dos mais afortunados.
Apesar de um crescimento na ordem dos 3% em Espanha, o dinheiro encaminha-se para a classe mais rica, de forma que a classe mais pobre espanhola, na ordem dos 30%, é equivalente à riqueza dos mais afortunados.
Restam outros contribuidores de 40% da riqueza total espanhola, que se
diluem pela restante população; são estes que alimentam a máquina espanhola
ao nível de impostos. Quase 10% dos espanhóis com maior património acumulam
56,2% da sua riqueza total.
Com um milhão de estrangeiros, numa população de 47,8
milhões de habitantes, e, uma média de 42 anos de geração, na qual se situa
66,8% dos seus habitantes na idade entre os 15 e 64 anos, a Espanha apresenta-se
com uma taxa de alfabetização na ordem dos 98,3%, em que 79,6% habitam em
cidades.
A tendência dos emigrantes
espanhóis na procura de um apartamento reflecte-se na atracção pela cidade, em
que somente 20% da sua população vive
no campo, ou, aldeias. O sucesso do combóio de alta velocidade está associado à
conexão entre as cidades espanholas, onde pontifica o centralismo de Madrid.
Apesar de um crescimento de 3% em 2016, e, boas perspectivas para o ano seguinte, a repartição da riqueza espanhola reflecte um verdadeiro fosso entre os mais ricos e a classe mais pobre.
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