Tão longe e tão perto dos ideais da
liberdade e da democracia, que todos nós carregamos como um sonho, do qual fostes
o comandante.
Procurei as palavras e os lugares dessa
vaga imagem que atravessa o nosso imaginário e a nossa realidade, que jornais e
testemunhos assinalam.
Tão longe da cidade das luzes, como dos
caminhos de Portugal, tão perto da “Église Saint Jacques com Helder da Câmara”,
como das calçadas de Lisboa.
Procurei um testemunho longínquo “daqueles
e daquelas” que cantavam na terra de “mon ami Mitterand”, a canção chilena que
embalava os ideais de tantos que ansiavam pela democracia e pela liberdade, dos
quais fostes o comandante.
Recordo as vozes deste refrão:
«Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me dio dos luceros que cuando los abroPerfecto distingo lo negro del blanco
Y en el alto ciel su fondo estrelado
Y en las multitudes el hombre que yo amo».
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