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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

EUROPOLITIQUE: Aeroporto, o turismo e a sua relação com Espanha


215 milhões de passageiros nos aeroportos de Espanha
A Força Aérea Portuguesa pede 400 milhões de euros para deixar a base do Montijo. Fala-se na urgência de um novo aeroporto comercial para a zona de Lisboa. Todavia ainda não surgiram projectos que sustentem a construção de um território, dedicado à aviação ou à sua implementação que, porventura, passaria por mais ousadia e ambição, alicerçado na permanência e estadia de turistas de passagem por Lisboa, sustentado por uma  indústria dedicada ao lazer e ócio, com parques temáticos, (que a capital tão carece), por zonas de jogo ou casinos e hotelaria de baixa densidade, pela exibição da culinária, exposição de bens agrícolas, e outro eventos, incluindo náutica, desporto cavalar, etc. Um espaço plantado às portas de Lisboa, carente da indústria de entretenimento, de lazer e ócio. Basta referir que o efémero teleférico se tornou quotidiano, com lucros anuais.
A cidade de Barcelona, espelho da urbe atlântica, ou seja, de Lisboa, atinge nada menos de 30 milhões de turistas, enquanto que Veneza se eleva a 60 milhões de visitantes.
Espanha, no seu todo, ultrapassa os 70 milhões de turistas por ano. Por cada habitante espanhol existe 1,5 de não residente, ou seja, turista e meio. Além disso, Madrid prepara-se para aceitar um projecto americano, consagrado à indústria do lazer ou ócio, nos seus arredores.
Além dos parques de aventura, nas costas mediterrâneas, os grandes projectos americanos na indústria do lazer espreitam o seu negócio em terras de Madrid, já que cada turista em Espanha costuma deixar 1.021 euros de retorno.
Acresce-se a venda de 3.224 imóveis, por ano, sobretudo, nas províncias de Alicante ou Málaga, ainda que em cada dois turistas, um provenha de França, Alemanha ou Inglaterra.
Mas, o trafego de passageiros nos aeroportos de Espanha revela um dinamismo, que acarreta uma dinâmica que deve arrastar o “País vizinho” a projectar-se em novos voos, como frente atlântica.
Oxalá, novas dinâmicas e novos projectos ambiciosos, bem sustentados,  surjam para que o turismo português continue a crescer, e que um novo aeroporto apareça como alavanca deste dinamismo, evolução e progresso.

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