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terça-feira, 22 de março de 2016

EUROPOLITIQUE: O DÉFICIT DA "MESA DE CAFÉ" na U.E.



«Não se sabe se o “País da Geringonça” engatou qualquer engenhoca, cujo enguiço engaça algum andarilho, nesta “artimanha ou armadilha” de um mestre “Jangaia”.
“Jangaia” era um artífice da “montagem de vinhas", que através das suas engenhocas, punha qualquer andarilho ou geringonça a funcionar, porque nos seus esteios e tendões correm “fios, cordas e arames”.
Os sinais de êxito do "País da Geringonça" estão no seu porvir, no andamento da sua economia».
Mas, o dobro dos carros existentes em Portugal não chega para pagar a “Dívida  Pública Portuguesa”, na ordem dos 217,1 mil milhões de euros. Mas, se o ideal é quedar-se pelos 60% desta dívida, então o “total da frota automobilística portuguesa” poderia suster tal montante.
Incumbir em cada português um peso, ou, um  ónus futuro  de 21.710 euros é um encargo bastante pesado, ainda que afecte muitos cidadãos de outros países. Ou seja, quase toda a gente deve alguma coisa ao outro, neste movimento circular e universal.
Claro que uma dívida pública que corresponde a 130% do P.I.B. torna-se num encargo, que a todo o momento, pesa nos movimentos financeiros; embora, o Japão tenha uma “dívida pública” que é o dobro seu P.I.B.
Todavia, os grandes países da Europa, França, Espanha e Reino Unido caminham com déficits  na ordem dos 3,5% e 3,1% sem grandes sobressaltos.
Somente, a “Velha Lusitânia” é obrigada a manter-se abaixo dos 3%  deste déficit, criado numa “conversa de café”, que se tornou num “alvo sagrado” da União Europeia, mas que somente  os seus “padres” se isentam do seu cumprimento.
Ora, a “Dívida Pública Portuguesa”, que em 2010, era de 92,4% (159,47 mil milhões de euros) subiu demasiado.
Até,  ao de 2020, ou seja, após uma década, aguardemos como vai comportar-se esta “Dívida Pública Portuguesa”, neste “País da Geringonça”.

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