Enquanto outros 50 camiões traficam
o cimento nas fronteiras angolanas com a República do Congo, a boa vontade
reverte num lucro, digno de divisas americanas.
Conceder aos chineses 15 mil
hectares para plantação de arroz, quando se encontra um terreno pejado de
diamantes e ouro é uma dádiva celestial.
Apesar do beneplácito de 6 mil milhões
de dólares, concedidos em troca de petróleo parece que os angolanos vão pagar
caro esta invasão chinesa, que se tornou na primeira colónia emigrante.
Consta-se que Samora Machel desdenhava fazer negócios com os chineses. Apesar
das contingência económicas, parece que o controlo deste “perigo amarelo”
escapa um pouco às autoridades angolanas.
O mercado paralelo de divisas cresce
e faz lembrar as lojas de câmbio dos indianos em Maputo que decidem da subida ou
descida do metical.
Nesta invasão territorial escapa, por agora, a Sonangol na sua estrutura
comercial, na sua estrutura política e na sua estrutura fiscal, que representa
80% da riqueza angolana, enquanto que o resto está dependente do engenho e
avidez chinesa, desde o comércio até ao nível financeiro.
Oxalá, o ano de 2016 seja mais promissor para Angola.
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