A França encantada com o Irão
Apesar do descontentamento da banca francesa, a encomenda de
116 “Airbus” pelo Irão, que supera a centena de “Mirages” do antigo líder líbio,
despertou a “negociata francesa” até na indústria automóvel.
A política externa francesa tem destes “arrombos mágicos”, rápidos
e certeiros, que, por vezes, descambam em certa indignidade.
Mas, o futuro dirá na “bonne chance” francesa.
O Irão com perto de 150 mil milhões de dólares, espalhados e
congelados, que em França somente são 200 milhões de euros, beneficia de crédito
suficiente para uma encomenda de aviões na ordem dos 22 mil milhões de euros.
A proposta para Espanha queda-se no “fithy-fithy” para a implementação
de uma nova refinaria iraniana em solo espanhol.
Desta “avalanche” e profusão de dólares desconhece-se
qualquer investimento em Portugal.
Mas, a política do “Quai d’Orsay” é extremamente pragmática, em que a “nota
verde” se confunde com o “azul francês”, não com o “bleu du Portugal”.
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