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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

EUROPOLITIQUE: BRASIL à deriva na economia, no emprego e na corrupção.



      CID, “el campeón”, é o inverso do ideal brasileiro que navega nas águas da “corrupção, inflação e desemprego” - CID. Deste modo, o consumo que durante 11 anos consecutivos se afirmou, teve uma rápida queda.
    Influência de ventos que já varreram outros países, a crise despontou no Brasil.
    Com uma inflação que vai ultrapassar os 10%, com um desemprego na ordem dos 7%, e, com uma corrupção que mina as instâncias do Estado, a economia junta-se à política neste descalabro brasileiro, em que, no ano de 2015, o real perdeu 70% do seu valor face ao dólar, segundo algumas informações.
    O deficit brasileiro, país rico por natureza, maior criador de gado do mundo, repleto de matérias primas, era de 14 mil milhões de dólares, em 2014, e para lá continua nesta “senda desorientada”.
    A ilusão de uma classe média desafogada está em crise, ainda que o Brasil detenha o maior número de milionários no "top ten" mundial, classe que desfruta da sua pujança. 
    A subida de preços no consumo, aproxima-se dos anos de 2003.
    A fraca industrialização e a falta de investimentos esmorece o sonho brasileiro.
    O crédito fácil desapareceu e a crise demonstra as suas garras.

    A imprensa portuguesa centraliza a sua discussão sobre os “jogos políticos” do poder brasileiro, já que nele também rodopia a roleta da economia, mas os problemas são mais estruturais de um modelo de sociedade que ainda não encontrou a "esquadria adequada" de um modelo social e económico.
    O fenómeno das "igrejas evangélicas", agarradas às rádios e televisões", demonstra muito o sonho dos brasileiros, em que os pobres desejam ser ricos, e, os ricos serem abastados americanos. A onda de violência espelha a segregação entre os condomínios fechados e as favelas. Mas, o Brasil "sonha grande", já que se afirma como a sétima economia mundial. 
    País, enclausurado, na cintura sul americana, mais que um país é um continente, tendo na nota americana o seu escoramento, segundo certos analistas, o Brasil deve ultrapassar esta crise com eficácia e rapidez, já que aquilo que o mundo precisa está no seu território.  


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