Na vizinha Galiza acaba de
inaugurar-se a linha de alta
velocidade entre Vigo, Compostela e
Corunha, com pompa e circunstância.
Os meios de informação em
Portugal, tanto escritos como televisivos, fizeram “tábua rasa” deste
acontecimento, nas margens de um País completamente mergulhado em si mesmo,
parece que “orgulhoso de si mesmo” , cujas janelas não permitem admirar a
paisagem alheia, nas recônditas “rias baixas”.
Por isso, os políticos espanhóis alertam que enquanto outros
países estão parados, como é o caso mencionado de Portugal, a Espanha avança
com o seu plano ferroviário de alta velocidade, que neste momento é o maior de
toda a Europa.
Além do desenvolvimento da
indústria interna a nível ferroviário, a Espanha é um País exportador destes
bens.
Uma agência americana tece
louvores ao desenvolvimento ferroviário, apoiando os esforços franceses que
gastam 180 euros por habitante e, por ano, na modernização dos serviços
ferroviários.
No seu desenvolvimento turístico
e ferroviário, a Suiça pontifica com 500 euros por habitante e por ano.
Modestamente, Portugal e a Polónia
dispensam nada menos de 100 euros por habitante e por ano.
A linha de mercadorias/expresso de Sines-Badajoz e a linha de alta
velocidade entre Lisboa-Badajoz mergulham numa penumbra que faz lembrar a “morrinha”,
talvez saudade, das encantadoras “rías bajas”.
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