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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

EUROPOLITIQUE: Casas europeias em Luanda


O problema da habitação em Luanda começa a ter novas apostas de resolução. Embora certa imprensa estrangeira, sobretudo, francesa, que relata casos de “cidades fantasmas”, a empresa chinesa Megapolis, em parceria com o empresário angolano Melo Xavier, acaba de abrir uma central de vendas de infra-estruturas imobiliárias, como apartamentos, vivendas e escritórios. O preço destas habitações é de nível europeu para um país africano, mas dadas as contradições de uma capital das mais caras do mundo, porventura os seus preços se ajustem a alguma procura. A junção com a empresa chinesa do empresário angolano, sem dúvida, que visa proporcionar algum lucro a este investimento.  Desde 2013, que se desenvolve este projecto habitacional, denominado Royal Park, nas suas três fases de evolução. A sua conclusão está prevista para 2017. O projecto está avaliado em 900 milhões de dólares. Os preços das habitações que vão dos 200 mil a um milhão de dólares, situam-se numa fasquia europeia, que para a população angolana, com as dificuldades de financiamento, não favorece muito o seu êxito, embora a escassez de habitação seja uma constante. Certamente que a procura estrangeira estará em consonância com o nível elevado destas habitações. Dado que existe uma empresa chinesa, fornecedora de mão de obra acessível, oxalá, este projecto se esconjure das demoninadas "cidades fantasmas", tão do agrado françês.

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