Enquanto a Galp Energia espera pelos furos em alto mar ou no pré-sal angolano, assim como novas tarifas, a Total Francesa arrecada 10% do seu petróleo mundial em Angola.
A China, na sua constante procura de matérias primas vai investir, nada menos, de 20 mil milhões de dólares em África.
Ultimamente, os habitantes da fronteira da Namíbia, à semelhança dos portugueses com a Espanha, procuram encher os seus depósitos de gasolina e gasóleo na vizinha Angola, já que os "preços do litro de gasolina e gasóleo atingem os EUR 90 cêntimos (cerca de Kz 117), enquanto em Angola o valor, tabelado pelo Estado, está fixado desde Setembro de 2010 nos Kz 60 por cada litro de gasolina e Kz 40 pelo gasóleo".
Que dizer, quando a refinaria do Lobito começar a funcionar?
Diariamente 40% do petróleo navega para o Sudoeste Asiático, com 50% de receitas chinesas.
P.S.
A informação, a que a agência Lusa teve ontem acesso, consta do relatório sobre os resultados da petrolífera no segundo trimestre de 2014. No mesmo relatório, de 30 de Julho, a empresa refere o início desta exploração, em águas profundas angolanas, como o principal destaque deste período.
Em causa está uma produção com potencial para 20 anos e que integra o denominado Bloco 17, localizado 140 quilómetros ao largo de Luanda, cuja operação se iniciou a 12 de Junho último.
Envolve a operação em quatro campos petrolíferos, em águas de profundidade entre os 1.100 e os 1.400 metros, na Bacia do Baixo Congo. Segundo a Total, atingirá uma capacidade diária de produção de 160 mil barris de petróleo ainda este ano, através de 34 poços e oito coletores ligados por 180 quilómetros de tubagens submarinas a uma Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Descarga de petróleo bruto.
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