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sábado, 25 de janeiro de 2014
EUROPOLITIQUE: A Guiné Equatorial na cena lusófona
Recolher fundos para uma “escolinha” na Guiné Equatorial é bem diferente de recolher uma frota de carros de luxo, através da polícia francesa, num “departamento oficial” deste País, em França.
A Guiné Equatorial, país aderente aos países lusófonos, encerra algumas contradições, dignas de registo, começando por uma essencial que é a “pena de morte”.
Em breve, as ligações aéreas entre Lisboa e a sua capital – Malabo – serão uma realidade, assim como as emissões da RTP serão um espaço aberto para a sua integração no mundo lusófono.
«Colónia espanhola depois disso, é hoje o terceiro maior produtor subsariano, com um PIB per capite de 32.026 dólares (23,5 mil euros), o maior de África e um dos maiores do mundo, graças às estatísticas. Dos seus 700 mil habitantes, 70% vivem na pobreza – ocupa o 136.º lugar entre os 187 países constantes do Índice de Desenvolvimento Humano da ONU de 2013.” (Jornal Expresso, 25.01.2014).
Eduardo dos Santos, presidente de Angola, apadrinha o seu homólogo Teodoro Obiang, embora as diferenças entre Angola e a Guiné Equatorial, a nível da educação, sejam abissais, daí a referência “aos fundos da escolinha”. Ou seja, fazer caridade num país africano, com o maior PIB (interno, segundo as estatísticas!...) de África é uma contradição social, política e económica.
Claro que a “frota de carros de luxo”, ou, outros bens similares poderia ser maior, se os USA não exercessem um certo controlo sobre as empresas petrolíferas, quer dizer, pelo excesso das suas riquezas petrolíferas, mal aplicadas.
Apesar de “uma opinião pública pouco receptiva”, em Portugal, o exercício de uma política de aproximação deve ser estimulada, com fortes exigências diplomáticas, já que, em breve, a extensão destas organizações tende a implementar-se em solo europeu, que tem exigências humanitárias que devem ser cumpridas, sobretudo, no campo educacional.
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