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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
EUROPOLITIQUE: Comboios e financiamento em Angola
O Fundo Africano de Desenvolvimento (FAD) prepara-se para financiar o sector dos transportes em Angola no valor de 4.470 milhões de dólares.
“O sistema financeiro e a economia de Angola” parece requerer, não só uma nova “arquitectura financeira” para a valorização e estabilização do Kwanza, como também, uma “sofisticação técnica” para os desafios da sua economia nos seus projectos a médio e a longo prazo, que são essenciais para o seu desenvolvimento económico e social.
O risco cambial e a inflação entram em linha de conta nas taxas de juro, nos seus activos e passivos das suas operações; ainda que hoje se faça apelo aos dólares do petróleo e à influência da Sonangol e do papel do Estado. Todavia, a grande sofisticação técnica e financeira seguida em certas empresas portuguesas, ou, chamadas “empresas públicas” têm deixado muito a desejar. A possível e crescente afirmação do tecido empresarial, embora impulsionado pelo papel económico do Estado tem de adquirir “pernas para andar” de forma que não se torne um fiasco.
Certamente que o “mercados de capitais” implicará a criação de produtos financeiros que exigem uma credibilidade do funcionamento da sua economia para atrair os possíveis investidores. A confiança no sistema bancário exige uma gestão com quadros capacitados para tais tarefas. A transparência dos fluxos financeiros de certas empresas implica uma gestão e planificação que dê credibilidade do seu funcionamento.
O sector dos transportes e a sua gestão (económica e social), embora de suprema utilidade para os seus utentes e empresas comerciais, acarreta custos financeiros, económicos e sociais, que somente numa gestão conjunta do papel do Estado e das empresas criadas possa conduzir a um certo êxito a sua eficiência. Oxalá, que brevemente o Caminho de Ferro de Benguela e outros encontrem os bons portos do seu funcionamento.
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