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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

ANGOLA: A luta contra a Fome

Apesar de certos esforços do Executivo Angolano, ¼ da população de Angola debate-se com situações de sub-nutrição e fome. Após 10 anos de independência, da consagração do censo sobre a população angolana, nada menos de 5 milhões de angolanos não têm acesso a uma alimentação condigna. Apesar do desenvolvimento informático, da abundância de recursos naturais, o combate contra a fome ainda não surtiu o desenvolvimento necessário e suficiente para colmatar estas lacunas de carestia que assolam a sociedade angolana. Se nos voltarmos para Moçambique, um país com recursos abundantes a nível da agricultura, nada menos de 9 milhões de moçambicanos estão na linha de emergência da falta de alimentos. Todavia, o Brasil com um população 10 vezes maior que Angola, consegue com a implantação da “cesta básica” e outros meios situar-se na margem dos 13 milhões de pessoas carenciadas. A nível mundial, 868 milhões de pessoas estão numa situação de carestia de bens alimentares, segundo relatório da FAO, no ano de 2012. O continente africano, rico em recursos naturais, salvo o Norte de África, continua com um aumento de pessoas subnutridas, em que o seu número subiu de 175 para 239 milhões. O Brasil conseguiu ultrapassar em mais de 50% o atendimento de pessoas necessitadas com os seus programas de assistência social. Sendo dúvida, que este país se torna num exemplo paradigmático para que Angola e Moçambique atinjam um grau de desenvolvimento que seja capaz de colmatar as necessidades de bens alimentares que assolam as suas sociedades, já que os recursos naturais são abundantes.

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