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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

ALTERNATIVAS P'RA CRISE: 7 Mil Milhões?

Quando se fez o alerta da possível extensão da CGD pelas fronteiras espanholas, longe se estava do “desaire” da sua posterior eficácia; mas, é claro que a gestão cabe, por inteiro, às suas administrações, protegidas pelo Estado. A banca portuguesa com uma dívida de 56 mil milhões de euros, apesar dos seus depósitos, encaixa três vezes mais este montante em “poupanças”, encontra-se encurralada na promoção de crédito. Como dizia Belmiro de Azevedo, a limitação de espaço obriga a procurar outros territórios e outras regiões. Ora, apesar da existência de 7 mil milhões à disposição da banca portuguesa, dado que os sobressaltos de novos financiamentos são um risco, em consequência da sua dívida, não está disponível a correr aventuras e procura jogar pelo seguro. Portanto, adeus crescimento, de que tanto se fala. Nem as empresas com sucesso comercial merecem tais dádivas. Avidamente, o Estado conclui que os tais 7 mil milhões de euros constituem uma garantia para sobressaltos posteriores. Felipe Gonzalez, nos dias dourados da sua governação, dizia: “Haja dinheiro, que eu me encarrego de distribuí-lo”. Ora, aqui não se trata da distribuição, mas de investimento. Onde investir? Num país limitado e de pequeno território, onde não existe confiança e certeza de desenvolvimento, ou, noutras paragens? Se existem economias a crescer a 6,8% ao ano, bem perto das instituições portuguesas, que carecem de estruturas de retorno assegurado, qual o caminho a prosseguir na procura de mercados e territórios? Porventura, consultar a equipa de Belmiro Azevedo, talvez fosse um bom prenúncio para tanta fartura nesta secura portuguesa!...

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