Apesar de certas limitações
técnicas, e de um “começo atribulado” enveredou-se por um debate circunscrito
ao politicamente correcto, já que as individualidades assim o condicionavam.
Sem dúvida que as
susceptibilidades esgrimiam argumentos que deambulavam nas limitações do que
diplomaticamente se tornaria possível.
No entanto, como ensaio de
intercâmbios abriu-se uma janela para o despertar de situações que somente
se afloraram ao sabor da pele, sem a devida acutilância. Aliás, a participação
da sociedade civil quedou-se pela emergência musical e, a sintonia popular.
Sem dúvida, que o tecido
empresarial angolano ainda não emergiu no seu papel institucional, cultural e
social.
A reivindicada falta de tecnologia somente emergirá com as devidas
parcerias que futuramente se poderão desenvolver.
Todavia o sistema económico
financeiro angolano começa a reunir condições de expansão que devidamente
apropriadas, podem conduzir àquilo que as carências angolanas procuram.
Embora eleito como decano dos
embaixadores ditos “económicos”, o seu representante em Angola quedou-se por um
admirável silêncio.
Este pequeno pormenor é sinónimo do "politicamente correcto" que caracterizou o debate, caindo num “tom morno” e de saudosa convivência. Convenhamos que o percurso do debate permanecia em margens limitadas em que a “liberdade de expressão” ainda não se guindou a um patamar de cultura e de direito pelo respeito das várias opiniões, susceptíveis de polémica.
O confronto, a polémica, o debate
e o diálogo foram conduzidos numa única linha da procura de consenso.
Portanto, “morno”, mas com vontade de “mais”!....
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