“O exemplo da Líbia é ilustrativo: 62% dos portugueses são a favor do afastamento de Kadhafi, mas uma maioria ainda maior (77%) é contra o envio de armas e abastecimentos militares aos rebeldes (a mais alta percentagem entre os países europeus). Todavia, 57% manifestam-se a favor da intervenção militar para proteger os civis – uma guerra na qual Portugal não participou”
(Conforme, “Jornal Expresso, 17 de setembro de 2011”.)
Se o “senso comum” popular está em consonância com aquilo que escrevemos, quer dizer que o conteúdo das nossas expressões beneficia do beneplácito popular, salvo as devidas diferencias na abordagem e análise desta temática.
Ainda, segundo o mesmo jornal Expresso “82% dos portugueses apoiam a política externa do Presidente americano Barack Obama. É a percentagem mais alta entre os europeus.” Parece que vivemos no sonho americano!...
A questão coloca-se em relação à política externa portuguesa?!...
Retornando à questão da Líbia, recorda-se que já a abriu a “Embaixada Portuguesa”, em Tripoli, precisamente após a passagem do Presidente Francês, por Tripoli. Paulo Portas refugiou-se em Bengazi!...
É interessante saber que desde 2007, a Galp tem “luz verde” para explorar petróleo na Líbia.
Embora com uma importação da ordem dos 10 a 15 % das suas necessidades, que em nada afectou o seu fornecimento. Portanto, veremos qual a dinâmica imprimida por esta empresa, e, qual o equilíbrio da balança de pagamentos entre os dois países. É claro que não será fácil impor-se face aos gigantes europeus, mas tudo depende da habilidade dos seus negociadores. O “eterno benemérito de Portugal” – ditador Kadafi – sempre ficou-se na retórica, esquecendo-se de projectar na prática a sua admiração pela lusofonia.
Por isso o epitáfio do nosso intróito, talvez seja a melhor medalha da sua lusitana diplomacia.
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