O CNT já anunciou que não espera nenhumas forças de pacificação nos seus territórios.
O enquadramento das forças rebeldes no futuro exército e a entrega de armas parecem ser os primeiros passos em direcção à pacificação.
As relações coma Argélia mantêm-se tensas, embora seja evocadas razões humanitárias.
A passagem de um processo revolucionário para as estruturas governamentais de uma verdadeira democracia demoram o seu tempo de maturação e pacificação.
Os interesses económicos de alguns países devem conjugar-se com os interesses de um autêntico florescimento dos valores democráticos. A democracia conquista-se, mas os passos para a sua implementação requerem esforços de inter-ajuda. É fácil destruir um país, mas é muito difícil construi-lo.
Por isso, a necessidade de um GRUPO DE CONTACTO, servido por vários coordenadores nos diversos domínios seria uma solução adequada para tais emergências.
A coordenação europeia deveria eleger um RESPONSÁVEL MÁXIMO para colmatar a multiplicidade de funções, para ter uma voz activa e uníssona na miscelânea dos seus interesses..
A Líbia não pode ficar à deriva e não está, mas precisa do apoio internacional nos mais variados níveis.
A recente reacção do Zimbaué, antiga Rodésia, é um epifenómeo das relações diplomáticas. Todavia os canais de diálogo e cooperação devem funcionar nas mais variadas instâncias.
Por isso que o marasmo e a complexidade das instituições internacionais não sejam um obstáculo à reconstrução de um país em direcção à democracia.
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