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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

EURO POLITIQUE 126. "Portugal e a Líbia"




O CNT já anunciou que não espera nenhumas forças de pacificação nos seus territórios.

O enquadramento das forças rebeldes no futuro exército e a entrega de armas parecem ser os primeiros passos em direcção à pacificação.

As relações coma Argélia mantêm-se tensas, embora seja evocadas razões humanitárias.

A passagem de um processo revolucionário para as estruturas governamentais de uma verdadeira democracia demoram o seu tempo de maturação e pacificação.

Os interesses económicos de alguns países devem conjugar-se com os interesses de um autêntico florescimento dos valores democráticos. A democracia conquista-se, mas os passos para a sua implementação requerem esforços de inter-ajuda. É fácil destruir um país, mas é muito difícil construi-lo.

Por isso, a necessidade de um GRUPO DE CONTACTO, servido por vários coordenadores nos diversos domínios seria uma solução adequada para tais emergências.

A coordenação europeia deveria eleger um RESPONSÁVEL MÁXIMO para colmatar a multiplicidade de funções, para ter uma voz activa e uníssona na miscelânea dos seus interesses..

A Líbia não pode ficar à deriva e não está, mas precisa do apoio internacional nos mais variados níveis.

A recente reacção do Zimbaué, antiga Rodésia, é um epifenómeo das relações diplomáticas. Todavia os canais de diálogo e cooperação devem funcionar nas mais variadas instâncias.

Por isso que o marasmo e a complexidade das instituições internacionais não sejam um obstáculo à reconstrução de um país em direcção à democracia.

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