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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Staff presidencial 92. "Ça bouge - Quai d'Orsay"



A passar férias na Suíça, as estruturas diplomáticas portuguesas, pensavam que os “leigos” em matéria diplomática desconhecem os meandros da sua hierarquia. Tal profusa confusão só pode acontecer em terras do Qatar.


Aliás, é assaz controverso que um “ex-ministro” da política externa “condene” a candidatura satírica de um madeirense, num sistema democrático; como, na Antiga Grécia não houvesse, paralelamente, a filosofia racional e platónica, e, a filosofia cínica e divergente na “sociedade dos políticos”.

A diplomacia francesa, com pré-aviso declarado, acaba de mudar de Embaixador na Tunísia.

Há que salvar a honra da casa, e, portanto uma nova face ressurge nos "novos ventos" que sopram no Norte de África.

Comparar a diplomacia francesa com a diplomacia portuguesa é um exercício de mera conjectura racional, dado os meios de influência e agilidade mental.

Aliás, embora ressurge a afirmação de um pensamento autónomo e próprio no contexto nacional ou partidário, parece que no campo externo a subordinação à batuta da chefia esmorece por falta de autonomia e afirmação, embora ressalvando a necessária interdependência.

Esta autonomia, somente, ressurge em entrevistas esporádicas, deixando continuamente o leme, a quem, por direito detém a sua condução, mas que aniquila a manifestação de uma condução mais vigorosa, exigente e evidente.

Por isso, o “passar férias na Suíça” não passa de uma reprodução a “papel químico”, de uma laicizada hierarquia, ou, daquilo que infelizmente repetem outras estruturas estrangeiras, que, por pura coincidência têm, também, insuspeito carimbo luso.

Bem haja, a diplomacia francesa pela sua rapidez e eficiência, em colmatar as suas deficiências, e, em promover um sadio diálogo que tenha em conta as ansiedades da dita sociedade civil.

“Ça bouge – Quai d’Orsay”.

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