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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Staff presidencial.90 - "TWICE".5


Prognósticos só depois do jogo.


Com uma audiência de menos de 10% da população portuguesa, os “shares” televisivos demonstram um grande desinteresse pela “coisa pública”.

Neste sentido, muito provavelmente, menos de 50% de eleitores estarão atentos ao plebiscito que se afigura sem segunda volta, mas isto são prognósticos.

Desde a maximização à minimização dos poderes da presidência da República, existem comentários para todos os gostos, que demonstram que a “coisa pública” ainda não se autonomizou com a devida arquitectura no sistema social português.

Por detrás desta mundividência parece existir um clima de medo e desconfiança, de inefável e sacralidade, que avidamente espreita os passos da classe governante, e, longinquamente, a sociedade civil.

Somente, em último recurso se costuma pedir auxílio a um “soberano” ausente e presente, em gritos de aflição!...

Deste modo, a regularidade de convocação dos famosos “conselheiros de Estado”, em períodos conturbados, merecia uma melhor eficiência no seu funcionamento.

Desde os tempos em que não existia orçamento para Belém, até hoje, muitas coisas se modificaram, mas os fantasmas do célebre almirante ainda, perduram em certas memórias. E, se existe um orçamento, as exigências de eficiência, e salutar demonstração de habilidades e capacidades devem exibir os seus pergaminhos!...

Sempre defendemos um “staff” bem articulado e artilhado em certas previsões que antecipadamente devem guiar os caminhos que se vão construindo. Todavia, certos assuntos têm sido conduzidos de uma forma pouco clara e evidente, embora se reclamem de um certo preciosismo que nada ilustra a sagacidade demonstrada.

As forças armadas e a representação diplomática exigem um organigrama que o sistema político pouco consagra nos seus limites e competências, deixando à deriva uma coordenação que flutua entre a pragmática política e a função simbólica.

Mas a temática da “justiça” constitui um verdadeiro “iceberg” nestas distribuições e ramificações do poder; além da eficiência do próprio direito dentro da sociedade civil.

Por outro lado, ergue-se a questão da segurança interna e externa, cuja última instância recai nos poderes presidenciais.

A segurança e a justiça são dois pilares essenciais de uma audiência que se resume meramente a 10% de assiduidade.

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