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domingo, 5 de dezembro de 2010

EURO POLITIQUE 59. Mar del Plata


Após a Cimeira da Nato em Lisboa é necessário refrescar o ânimo das tropas no Afeganistão. Um antigo dirigente da CIA referencia que a política externa (ou, sobretudo, a política militar dos USA) se mantém nos mesmos objectivos da antiga presidência.


A repartição de poderes e pontos de influência nos grandes organismos mundiais carece de uma melhor repartição, quer devido ao desenvolvimento económico e social, quer ao factor de demografia.

Todavia mexer nessas grandes e poderosas organizações, apesar do apelo de certas individualidades, permanece num jogo de falta de clarificação que a sua ambiguidade favorece para certos e determinados jogos estratégicos.

Nestes jogos estratégicos particulares tende-se arrastar outros países para a manutenção do clima de tensão que satisfaz os interesses individuais de outros.

Os novos e antigos problemas de imigração, terrorismo, pirataria, máfias, tráfico, extorsão, contrabando são epifenómenos que grassam a sociedade civil aos quais os “estados” modernos tem dificuldade de dar resposta.

As sociedades democráticas têm de privilegiar as vias de comunicação e informação para que as pontes de diálogo e consenso se afastem dos meios violentos.

O processo de integração do indivíduo na sociedade e no estado é um processo lento e moroso, quando atinge os seus graus de integração.

Platão tinha razão ao defender a educação, a procura da verdade, fugindo do discurso corruptor do orador, ou, simplesmente da retórica, função essencial do político.

Os discursos demagógicos pouco conduzem à essência da realidade e da verdade, e, por vezes, a ilusão vende-se como força da justiça.

A força da justiça justifica-se com o aparato militar, quer em Cabul ou algures, mas que não atinge os seus objectivos, porque, hodiernamente, as sociedades civis organizadas ou não, não encontram a sua justificação nos estados.

Existem indivíduos cuja vida se faz contra o Estado, conscientemente, e conseguem sobreviver, serão aquilo que os gregos chamam de “selvagens” dada a sua falta de integração na cidade, na pólis, ou, na política do estado.

A dinâmica “sociedade civil” versus “estado” e vice-versa, atingiu em Espanha um clímax de explosão. A média de indivíduos (controladores aéreos) que ganham 200 000 euros anuais, ou, até 600 000 em alguns casos, não condiz com as dificuldades da realidade económica de Espanha.

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