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domingo, 7 de novembro de 2010

A bela economia.4 - "O Porto de Sines não está à venda "



O Porto de Sines não está à venda, encontra-se bem ancorado na faixa atlântica, dispondo de uma “plataforma ultra”.


Apesar de deter um pequeno “bunker”, a sua solidificação obedece a outros parâmetros, embora exiba um molho destruído, e, que custou um milhão de contos.

Ora, neste caso, o Senhor Louça pode estar descansado.

No entanto, o Porto de Sines detém espaço suficiente para dar e vender aos chineses.

Além disso, a planície alentejana sempre foi generosa em terra para trabalhar, se a “fábrica chinesa” se quiser reproduzir um pouco, salvaguardando algumas regras.

Grosso modo, afirmámos que o “modelo social chinês” não se adapta muito bem ao “modelo social europeu”, quanto mais ao “modelo social americano”!...

Pedir ética à globalização tornar-se-á difícil à economia chinesa, mas neste campo, serão os próprios chineses a exigirem os seus direitos e deveres políticos.

Ainda que o Panamá abra as portas do seu belo canal, existem em Sines belos canalizadores que auguram uma futurologia bem melhor.

Portanto, Senhor Louçã, o Porto de Sines não está à venda, pois na matemática também existem algoritmos, tal como em Portugal existem 20 mil chineses.

P.S. (Adicionado "A POSTERIORI", 14-11-10)


Mas a APS pretende também aproveitar a área que tem sob jurisdição, contígua ao terminal XXI e ainda por construir, que sai fora da concessão da PSA. Entre o cais explorado pelas autoridades de Singapura e a central termoeléctrica de São Torpes, onde terminam os terrenos do porto, há espaço ainda para receber mais um ou dois terminais de contentores.

Esse projecto teria de passar por novos parceiros e pelo lançamento de concursos públicos, indicou ao PÚBLICO a presidente da administração do porto de Sines (APS), Lídia Sequeira. O interesse das autoridades chinesas pode passar por aí, tendo em vista que o alargamento do canal do Panamá, a concluir em 2014, aproximará mais a China da Europa. O porto necessita por outro lado de diversificar os armadores que serve, uma área em que os chineses têm também já uma presença importante.

Outra área de desenvolvimento potencial é a zona logística que, juntando a área intraportuária à zona exterior ao porto (explorada pela AICEP Global Parques), ultrapassa 200 hectares. Afinal, pode ser que a promessa de abrir a porta atlântica para a Europa se escreva também em mandarim.

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