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sábado, 10 de abril de 2010

EURO POLITIQUE.13

A EUROPA PASSA-NOS AO LADO!...


Os europeus costumavam dizer que para além dos Pirinéus aquilo é Africa.


Então coloquemos dois exemplos: de África e de França

Enquanto que um português, que trabalhou para o Estado luso, com uma carreira contributiva de “histórico” (quer dizer que o Estado nunca descontou, faz certos finais...), e outro cidadão europeu que capitalizou os seus descontos para a Segurança Social Francesa tem a módica quantia de 12 euros mensais; o lusitano regressado das províncias ultramarinas recebe mais de 100 euros mensais, ambos com igual tempo de descontos.

Ou seja, um compelido, refractário ou desertor político recebe menos 90% dos seus descontos sociais, porque discordou do antigo regime.

Qual a razão?

Em França, apesar do capital existente e real, susceptível de demonstração, esses poucos anos são divididos pela totalidade da carreira contributiva francesa. Claro que existem acordos, leis, normas e regras comunitárias, mas na prática o resultado é de 12 euros.

Alvitram alguns, que se deve ter em conta a totalidade contributiva do cidadão europeu.

Como fazer?

A questão permanece em aberto, e, até hoje nunca foi clarificada..

A Europa da sociedade civil parece permanecer alheia à Europa da sociedade política.

Leis e acordos existem, mas na prática as situações complicam-se.

A dita Europa culta e civilizada, que enriqueceu à custa dos trabalhadores do Sul da Europa continua fechada nos seus pergaminhos.

Quantos cidadãos europeus do Sul contribuiram para os sistemas de Segurança Europeia, e, se encontram defraudados nos seus direitos?

Quantos cidadãos europeus desconhecem os seus direitos cívicos junto dessas instâncias ou instituições?

A quanto cidadãos europeus é vedado o acesso esclarecedor da sua carreira contributiva?

Numa Europa política, a sociedade civil europeia continua a ver a Europa passar-nos ao lado!...

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