Por gentileza do Jornal "El Mundo" |
Ao contrário dos anos de 1970, a OPEP somente controla 42%
da produção mundial de petróleo, actualmente. Nos anos 70, a crise do
petróleo forneceu grandes somas aos países árabes, de tal forma que chegaram a
comprar ruas inteiras de prédios em Londres, a investir na “pedra” em Paris, a
exibir fortunas pelos cantos do mundo, com compras supérfluas, e, algumas
desnecessárias.
O papel que a China detém e exibe no começo do século XXI, a
nível financeiro foi ocupado ao espaço árabe, através do desenvolvimento da
indústria petrolífera, noutras zonas do mundo, em que os chineses estão
interessados, como é o caso de Angola.
Mas, foram estes novos produtores que ficaram mais afectados
pela super produção do crude, que desceu a preços incomportáveis para a sua
produção, frente à facilidade saudita na exploração das suas jazidas, ainda que
os seus vizinhos se debatam com lutas políticas e sociais, e, tivessem sido
vítimas de guerra imposta.
Ultimamente, o preço do barril de petróleo subiu 17%,
guindando-se nos 54 dólares; mas, tudo aponta para que brevemente atinja os 60
dólares.
A Espanha gasta, por ano, nada menos de 18,193 mil milhões
de dólares na compra de petróleo, apesar dos vários tráficos legais (e ilegais)
do mundo do crude, com relações privilegiadas com o México, Rússia e Arábia
Saudita.
A tabela de 60 dólares por barril de Brent torna-se na mais ajustada ao
nível dos consumidores e exportadores, mas este equilíbrio é bastante flutuante
devido à fraca influência que o cartel da OPEP desempenha no presente momento. O papel da China como
grande consumidor será o barómetro deste equilíbrio instável.
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