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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

EUROPOLITIQUE: O Barril de petróleo caminha para os 60 dólares.


Por gentileza do Jornal "El Mundo"
Ao contrário dos anos de 1970, a OPEP somente controla 42% da produção mundial de petróleo, actualmente. Nos anos 70, a crise do petróleo forneceu grandes somas aos países árabes, de tal forma que chegaram a comprar ruas inteiras de prédios em Londres, a investir na “pedra” em Paris, a exibir fortunas pelos cantos do mundo, com compras supérfluas, e, algumas desnecessárias.
O papel que a China detém e exibe no começo do século XXI, a nível financeiro foi ocupado ao espaço árabe, através do desenvolvimento da indústria petrolífera, noutras zonas do mundo, em que os chineses estão interessados, como é o caso de Angola.
Mas, foram estes novos produtores que ficaram mais afectados pela super produção do crude, que desceu a preços incomportáveis para a sua produção, frente à facilidade saudita na exploração das suas jazidas, ainda que os seus vizinhos se debatam com lutas políticas e sociais, e, tivessem sido vítimas de guerra imposta.
Ultimamente, o preço do barril de petróleo subiu 17%, guindando-se nos 54 dólares; mas, tudo aponta para que brevemente atinja os 60 dólares.
A Espanha gasta, por ano, nada menos de 18,193 mil milhões de dólares na compra de petróleo, apesar dos vários tráficos legais (e ilegais) do mundo do crude, com relações privilegiadas com o México, Rússia e Arábia Saudita.
A tabela de 60 dólares por barril de Brent torna-se na mais ajustada ao nível dos consumidores e exportadores, mas este equilíbrio é bastante flutuante devido à fraca influência que o cartel da OPEP desempenha  no presente momento. O papel da China como grande consumidor será o barómetro deste equilíbrio instável.

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