A famosa diocese “Barcara
Augusta” foi ultrapassada pela descoberta do túmulo de Santiago. Todos os
caminhos seguiam a “luz” do apóstolo que ergueu um dos “tesouros” mais
cobiçados pelos vikings nas suas incursões pelo “Reino da Galiza”.
A perda de influência
de “Barcara Augusta” , apesar dos seus apóstolos S. Martinho de Dume e
Frutuoso, que espalharam conventos e monges trabalhadores pela Galiza,
modernamente, encontraram nos “bons ofícios” do Presidente da Câmara de Braga,
o “diplomara ideal” para dirimir o conflito entre Rui Moreira e o Alcaide de
Vigo.
O chefe do Condado
de Toronho, onde Vigo se insere, não está disposto a reconhecer os “bons
ofícios” do seu congénere de Braga para os magnos assuntos do Eixo Atlântico.
Longe vão os tempos da emancipação dos
condados de Portucale e Coimbra, contra os magnates da Galiza do Norte, que
deram origem à emancipação do Condado Portucalense, de um rei e de uma nação.
Fiel aos seus pergaminhos de
chefe do Condado de Toronho, o alcaide de Vigo permanece irredutível em aceitar,
diplomaticamente, que estes “arrufos de namorados” se ergam em suaves desculpas
de desentendimento, segundo relata “Voz da Galiza”.
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