Um médio quadro moçambicano não
consegue obter crédito para a compra de uma casa; situação idêntica, que
certamente acontecerá em Angola.
Sem grandes especulações, fala-se
que este crédito à habitação, em Moçambique, atingirá os 30%.
Segundo notícias recentes,
fazendo fé no “jornal Expresso”, o crédito da habitação em Angola, neste
momento, atinge os 18%, ainda que estivesse anteriormente nos 10% e 12%.
Esta última cifra de 12% é a taxa
para as empresas elegíveis em Moçambique.
Se alguns moçambicanos ou angolanos
adquiriram casas ao Estado por 2 mil dólares, alugando-as, posteriormente, a 30 ou 40 mil dólares por
mês, foi "chão que deu uvas".
Todavia, ainda hoje qualquer
“vivenda”, nestes países, esteja a preços equivalentes das anteriores e antigas
compras.
O título do Jornal Expresso:
“negócio imobiliário angolano em queda
livre” não condiz com o processo de habitação no Bairro Operário e outros relatos
sobre a habitação, demonstrados e publicitados pelo “Jornal de Angola”.
Em vez da feitura de um artigo
mais sustentado e aprofundado sobre o problema da habitação em Angola,
porventura, não esquecendo as “cidades
fantasma” de repercussão mundial, limitou-se este sério jornal a um “fait
divers”, digno de um pasquim.
Se o “Jornal de Angola” exalta o executivo pelo progresso da habitação
em Angola, o “Jornal Expresso”, embora encimado com uma bela fotografia
angolana, demonstra que, por vezes, os angolanos tem razão, na forma e conteúdo,
de como são vistos e analisados nos
seus problemas, relativos à habitação
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