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domingo, 20 de setembro de 2015

EUROPOLITIQUE: O Negócio Imobiliário": ANGOLA+EXPRESSO






Um médio quadro moçambicano não consegue obter crédito para a compra de uma casa; situação idêntica, que certamente acontecerá em Angola.
Sem grandes especulações, fala-se que este crédito à habitação, em Moçambique, atingirá os 30%.
Segundo notícias recentes, fazendo fé no “jornal Expresso”, o crédito da habitação em Angola, neste momento, atinge os 18%, ainda que estivesse anteriormente nos 10% e 12%.
Esta última cifra de 12% é a taxa para as empresas elegíveis em Moçambique.
Se alguns moçambicanos ou angolanos adquiriram casas ao Estado por 2 mil dólares, alugando-as,  posteriormente, a 30 ou 40 mil dólares por mês, foi "chão que deu uvas".
Todavia, ainda hoje qualquer “vivenda”, nestes países, esteja a preços equivalentes das anteriores e antigas compras.
O título do Jornal Expresso: “negócio  imobiliário angolano em queda livre” não condiz com o processo de habitação no Bairro Operário e outros relatos sobre a habitação, demonstrados e publicitados pelo “Jornal de Angola”.
Em vez da feitura de um artigo mais sustentado e aprofundado sobre o problema da habitação em Angola, porventura,  não esquecendo as “cidades fantasma” de repercussão mundial, limitou-se este sério jornal a um “fait divers”, digno de um pasquim.
Se o “Jornal de Angola” exalta o executivo pelo progresso da habitação em Angola, o “Jornal Expresso”, embora encimado com uma bela fotografia angolana, demonstra que, por vezes, os angolanos tem razão, na forma e conteúdo, de como são vistos e analisados  nos seus problemas, relativos à habitação

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