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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

EUROPOLITIQUE: O Negócio do Cimento em Angola

Após a proposta de compra de um eucalipto por um euro, em Moçambique, como futuro de garantia de uma grande árvore; o negócio virou-se para a venda de cimento, em Angola, que um espanhol desenvolvia, com grande perícia na navegação de especial rendimento.
Ora, estima-se que no ano de 2013 foram importadas 3 milhões de toneladas de cimento para o território angolano; no entanto, no ano de 2014, o executivo governamental proibiu a importação deste produto, já que Angola caminha para a auto suficiência deste material.
A produção de cimento atingiu as 8 milhões de toneladas, que faz de Angola um país auto suficiente. Às empresas existentes:
 “Nova Cimangola” (Luanda),
“FCKS” (Kwanza Sul),
“Secil” (Benguela)
e “Cimenforte” (Benguela),
vem juntar-se a “nova coqueluche” – “CIF” (Luanda) –
China International Fund Ltd – fábrica de cimento com uma produção de 3,6 milhões de toneladas, marca  “ clinquer” e 4 milhões de toneladas da marca “portland”.
Além destas fábricas em linha de produção, aguarda-se o projecto de implementação de mais três fábricas.
A crise do cimento parece ultrapassada em terras angolanas, todavia o negócio desta matéria prima continuará na sua senda de expansão.
A “Associação da Indústria Cimenteira de Angola” (AICA) projecta expandir o negócio do cimento pelos seus países vizinhos, já que as carências em terras africanas são mais que evidentes.
Se a história do “eucalipto” e do seu “vendedor do templo” tem como parceria a Portucel em Moçambique, com milhares de hectares de plantação, o “astuto espanhol” está condenado a tornar-se num “pirata” de alto mar, cujo peso do cimento endurece nos mares e nas costas angolanas.

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