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quarta-feira, 21 de maio de 2014

EUROPOLITIQUE: A Virose dos deputados europeus





Grande parte dos portugueses detestam esta “virose” provinciana e mesquinha da dita elite europeia que se candidata aos postos bem remunerados, como uma sábia inteligência bafejasse os ditos eleitos.
Certamente que não irão dormir em camas de dormitório como aconteceu aos primeiros deputados europeus do dito rectângulo, mas certamente que estarão bem longe da argúcia dos deputados e peritos dos países poderosos, hábeis na manipulação das leis e dos seus interesses.
Por isso, na limitada mundivência a que serão remetidos, ergue-se a mais nobre tarefa que é a emigração. Nada menos de 30% da população luta por terras ditas europeias. Certamente que não terão forças para bater aos cofres da Suiça reclamando parte dos 4 mil milhões de euros, que jazem nas suas contas de segurança social, e  que pertencem a muitos emigrantes. Certamente que não terão forças para reclamar os direitos de mais de 50 mil portugueses que nunca lutaram pelas parcas economias deixadas na segurança social francesa. Certamente que não terão forças para lutar de igual com igual através das instituições portuguesas com as suas congéneres estrangeiras. Certamente que não terão forças para sabiamente canalizar as várias centenas de milhões de euros que são enviados pelos emigrantes. Certamente que não terão capacidade para lutar contra e a favor das centenas de emigrantes, quer no Canadá, USA e na dita Europa.
Este nobre filão “dourado” da emigração, sustento dos vencimentos destes deputados, é sangue que jorra silenciosamente, sem encontrar um fio condutor. Esta chama “perdida” no silêncio e na amargura, de  uma vida dura, desesperada e sem esperança, carece de uma aurora que desponte num dia mais luminoso.
Agarrem o povo,
porque no povo 
estará a vossa vitória,
a vossa nobreza,
a vossa glória!...

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