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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

EUROPOLITIQUE: O I.N.E. Angolano e a Educação

A recente inauguração do edifício do Instituo Nacional de Estatística em Angola, certamente dedicado ao Censo Populacional Angolano e demais actividades económicas, não deve fugir às elementares estatísticas sobre Educação, Saúde e Segurança Social. Aliás, sectores que fogem às reportagens jornalísticas, sobretudo portas fora de Angola, que não fornecem uma real imagem do que é feito em neste país sobre estes sectores, que são essenciais ao desenvolvimento social e económico deste território, por quem de longe procura seguir os seus passos. Com 40% da sua população que tem menos de 14 anos, certamente que a Educação Primária, Secundária, Universitária e Profissional é o sector mais essencial para o desenvolvimento angolano. Aliás, o melhor barómetro de análise social é, sem dúvida, a escola. Nela está a sociedade, os pais, os encarregados de educação e todo aquilo que rodeia a sociedade. Certamente que Angola importou alguns modelos do Brasil que são de inegável valor, como, por exemplo, a “merenda escolar”. Mas, este país debate-se com imensas dificuldades neste sector, alvo de intensa manifestação popular. Escolas públicas degradadas e sem condições, professores mal pagos e mal formados, alunos que reflectem a má formação dos professores. O absentismo dos professores primários em Angola começa a ser combatido, todavia o rigor de formação deve constituir um objectivo a conseguir, embora nesta primeira fase possa ser aceitável. Muitos professores em Portugal tiveram a oportunidade de constatar o déficit de educação brasileira, a nível do secundário, como também reconhecem a boa formação a nível superior de alunos do Leste Europeu. A batalha pela educação em Angola será a melhor bandeira do seu desenvolvimento. Por isso, muito trabalho estatístico aguarda o I.N.E. de Angola.

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