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sábado, 19 de novembro de 2011

EURO POLITIQUE 175 - "Time is Money" - Europe




Entre a ambivalência da “a maior potência emergente do mundo , a união europeia”( Durão Barroso.), e a maior potência decadente do mundo: a união europeia ergue-se um “muro de Berlim", sustentado por alguns pensadores alemães, dos quais destacamos Habermas, para não esquecer outras nacinalidades como Luc Ferry.

A ambivalência prevalece entre o “mundo dos políticos e dos estrategas europeus” e a dura realidade que se impõe aos cidadãos, que desprovidos de quaisquer armas de reacção são obrigados a aceitar o fatal destino que sobre eles se abate.

As “forças da globalização” desencadeiam fenómenos mundiais, aos quais os tais citados pensadores deveriam prestar mais atenção para não se quedarem numa única e peculiar perspectiva europeia. A “economia real” e o “valor das mercadorias” estão desfasados nas diversas economias em relação ao processo de globalização. Deste modo, o “modelo social e económico” europeu não pode competir com as forças anárquicas de mercadorias, sem rosto de direitos humanos.
Aliada às ocultas “forças da globalização” funcionam os mecanismos financeiros e fluxos de capital que as tecnologias de informação exponenciam na sua avidez de lucros astronómicos. Alguns de insuspeita origem!...

Em vez de um desenvolvimento mundial integrado e sustentado, dentro de parâmetros correctos com juros de rendimento, funcionam organismos financeiros que avidamente se deslocam com a força das tecnologias de informação, caindo em catadupa sobre sociedades desprovidas de meios de defesa que perante a sua agressividade revelam sinais de impotência e sujeição.
Esta falta de harmonização global arrasta não só os países desenvolvidos, como os países em desenvolvimento. A criação das necessárias infra-estruturas nos países emergentes não se realizam devido à volatilidade financeira que devasta com a sua voracidade o tempo necessário ao seu desenvolvimento.

Nunca como hoje a dinâmica do “tempo é dinheiro” se impõe brutalmente na sua dimensão que não permite que o “espaço de tempo” se mantenha na sua dinâmica através de rendimentos justos e necessários para o seu equilíbrio.
A constante do tempo nesta velha Europa, que tem de obedecer a processos democráticos, que de “democracia” somente exibe “oligarquia”, atraiçoam não só os seus cidadãos, como também ocultam uma globalização, cujas forças se escondem no turbilhão e movimento das tecnologias de cifrões.

“O mundo precisa de uma Europa mais forte” em muitas perspectivas que ultrapassem a única linearidade do dinheiro.
A falta de competividade europeia esbarra com um desenvolvimento desordenado e caótico nos países emergentes e outros.
Aviões e arranha-céus são o símbolo de desenvolvimento que retira o sentido da terra no Brasil, na Líbia, em Angola, em países emergentes ou outros.

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