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domingo, 19 de junho de 2011

EURO POLITIQUE 101 - Paulo Portas e Kadafi.






Se a “habilidade diplomática” de Paulo Portas se expuser ao terrível dilema da Líbia com serenidade e ousadia teremos um perspicaz ministro dos MNE.

Todavia a argúcia diplomática na menoridade europeia envida esforços que se subtraem aos legítimos interesses internacionais de potências nucleares de media dimensão que na avidez do seu cinismo jogam com um papel de revelo meritório aos olhos da opinião mundial, acérrimas defensoras de valores democráticos!...

A legitimidade da lusofonia não surtiu os seus devidos efeitos quando certas perspectivas apontavam para um eficaz desenvolvimento, e, por isso, nas horas mais ambiciosas dos mais legítimos intercâmbios, os projectos africanos esfumaram-se como derisórios.

Por outro lado, a megalomania africana criou artificialmente um “eldorado” na riqueza do petróleo, cujas bases não obedeciam a uma certa “lógica dos pequenos países” que atempadamente se frisou diplomaticamente.

Aliada à “lógica dos pequenos países” alvitrava-se que o "sistema político interno" não obedecia às regras elementares de uma saudável democracia.

Os meandros da historia revelaram os contornos mais obscenos de uma política impeditiva dos valores de liberdade e democracia.

Sem embaixador na Líbia, será que o estro de Paulo Portas se vai guindar nas esferas internacionais da política externa ?

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