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segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Staff presidencial. 85 - Onde andas justiça?
Toda a gente brada pela justiça em Portugal.
Que o diga o “primeiro governante” deste país, tão apaziguado com os ritmos que lhe devem ser impostos, segundo, também afirmações do seu “presidente”.
A justiça em Portugal parece estar do lado dos ricos, o que também pode acontecer noutros países, mas a cultura democrática do direito está bem longe de muitas noções e consciências de outros países.
Todavia, a justiça dos casos mediáticos é um reflexo da fraca cultura que deve impregnar os seus cidadãos. E, aliás, se por acaso, tiver as mais elementares noções de direito , e esbarrar com a esperteza saloia de “bimbos” arrisca-se nas engrenagens da criminologia.
Por vezes, viver neste país é um risco que se corre, não tanto pela falta de segurança, mas pela sua falta de direito.
A culpa não é só da engrenagem jurídica, nem dos beneficiários das suas instituições, quer Ministério Público, e, quer toda a série de tribunais.
Toda uma teia, habilmente, montada confere direitos, sem os elementares valores de ética e moral, que aliados a determinadas consciências detentoras de poder exibem nas suas garras!...
Mas, sobretudo o tempo da justiça é aquele que confere mais injustiça à própria justiça.
É quase dizer que o homem mede o tempo, e, o tempo nos mede a nós; aliás, como sabiamente afirma um ditado italiano.
Os portugueses clamam pela justiça, mas a própria justiça engole o seu clamor!...
PS. "Eu sei quais são as regras e o direito", mas vou ser o mais esperto, e, astuto na sua manipulação.
Todavia, a esperteza, sem ética, nem moral, nem clarividência, na sua "força instintiva", desligada da inteligência, mantém-se inconformista porque surge sempre outro esperto. O círculo vicioso continua porque a razão do direito não encontrou o fiel da balança do que é, ou, deve ser o "justo e o injusto".
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